Qual o caminho

Qual o caminho

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Os essenciais da missão, de Ronaldo Lidório

Se o propósito de Deus é esse, quais são os essenciais dessa missão dele, que é a missão da Igreja? (Professora Lázara Coelho, Goiânia-GO)
Realmente o propósito de Deus é a salvação da humanidade.
Lidório divide seu texto em quatro partes: O Evangelho é o poder de Deus; a humanidade é indesculpável; o amor de Deus e Deus nos convida a crer. Em primeiro lugar fala sobre o Evangelho que é o Poder de Deus que no caso é a própria pessoa de Jesus por isso Paulo não se envergonhava dele. Paulo foi chamado para proclamar as Boas novas do Evangelho ou seja as boas novas de Jesus. A missão de Deus é o mundo e a Igreja é a forma de Deus executar seus propósitos. Somos chamados a proclamar a missão de Deus sem importar onde. Lidório afirma que o importante não é onde se faz a missão mas o ser chamado para a missão. O evangelho não é o plano da Igreja para a salvação do mundo, mas o plano de Deus para a salvação da Igreja, afirmou Lidório; o que ele quis dizer é que o Evangelho não depende da Igreja embora esta faça parte ativa nessa tarefa. Em segundo lugar Lidório fala sobre a indisculpabilidade da humanidade. Esta por sua vez está mergulhada em seus pecados e não consegue chegar ao conhecimento da verdade nem salvar-se a  si mesma por causa de sua condição daí então Deus intervem na humanidade revelando-se e fazendo-se carne e habitando entre nós. Contudo, o homem continua naturalmente afastado de Deus e perdido. Lidório conclui esse argumento dizendo: “O homem, portanto, não é condenado por não conhecer a história bíblica; é condenado por não glorificar a Deus. Os homens não são condenados por não ouvirem a Palavra; são condenados, cada um, por seu pecado”. Em terceiro lugar, temos a motivação missional que é o amor de Deus. Lidório revela algo preocupante quando diz que sem amor não passamos de cristãos de gabinete escrevendo sobre o que não experimentamos, ou fazendo o que é certo por motivos errados, sem amor. Por ultimo, o autor destaca a manifestação missional: Deus nos convida a Crer. Deus é o iniciador da nossa salvação. A missão da igreja é proclamar a Palavra que produz fé, converte os corações e transforma as nações afirma Lidório.
http://www.instituto.antropos.com.br/downloads/ebooks_html/osessenciaisdamissao/

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Imagens da escravidão | Visita à exposição em São Paulo | 20/11/2013


As gravuras do período da escravidão mais presentes em livros didáticos mostram apenas situações de humilhação e castigo físico. "É uma imagem que vilifica e degrada o ser humano que foi escravizado", explica Maria Helena Machado, professora da Universidade de São Paulo (USP).
Para desconstruir essa visão, a exposição "Emancipação, inclusão e exclusão. Desafios do Passado e do Presente", realizada pelo Instituto Moreira Salles no Museu de Arte Contemporânea da USP, em São Paulo, ampliou fotografias do período e focou nas expressões e posturas de escravos, libertos e livres. Assim, é possível observar como os próprios negros encaravam as situações retratadas. "Nós temos que pensar que a escravidão, apesar de ter sido um regime injusto, ilegítimo, cruel, explorador, ele não anulou a humanidade daquelas pessoas", defende Maria Helena, uma das curadoras da exposição.

Fonte:
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/video-fotografias-escravidao-revelam-visao-negros-periodo-760733.shtml

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Respiração - Rob Bell



Interessante a comparação que Rob Bell faz entre o nome de Deus e a respiração. Após assistir o vídeo dê sua opinião sobre o assunto abordado aqui.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A maldição de Caim

Muito já ouvi sobre a maldição de Caim, maldição que foi proferida por Deus logo após o episódio do homicídio cometido contra seu irmão Abel, conforme registrado no livro de Gênesis: “Disse, porém, Caim a seu irmão Abel: “Vamos para o campo”. Quando estavam lá, Caim atacou seu irmão Abel e o matou. Então o Senhor perguntou a Caim: “Onde está seu irmão Abel? ” Respondeu ele: “Não sei; sou eu o responsável por meu irmão? “Disse o Senhor: “O que foi que você fez? Escute! Da terra o sangue do seu irmão está clamando. Agora amaldiçoado é você pela terra, que abriu a boca para receber da sua mão o sangue do seu irmão. Quando você cultivar a terra, esta não lhe dará mais da sua força. Você será um fugitivo errante pelo mundo”.
Disse Caim ao Senhor: “Meu castigo é maior do que posso suportar. Hoje me expulsas desta terra, e terei que me esconder da tua face; serei um fugitivo errante pelo mundo, e qualquer que me encontrar me matará”. Mas o Senhor lhe respondeu: “Não será assim; se alguém matar Caim, sofrerá sete vezes a vingança”. E o Senhor colocou em Caim um sinal, para que ninguém que viesse a encontrá-lo o matasse. (Gênesis 4:8-15). Outro texto usado para justificar tal maldição é o de Gênesis capítulo 9, versículos 20 ao 25, que narra a história de Noé quando amaldiçoou um de seus filhos : “Noé, que era agricultor, foi o primeiro a plantar uma vinha. Bebeu do vinho, embriagou-se e ficou nu dentro da sua tenda. Cam, pai de Canaã, viu a nudez do pai e foi contar aos dois irmãos que estavam do lado de fora. Mas Sem e Jafé pegaram a capa, levantaram-na sobre os ombros e, andando de costas para não verem a nudez do pai, cobriram-no. Quando Noé acordou do efeito do vinho e descobriu o que seu filho caçula lhe havia feito, disse: “Maldito seja Canaã! Escravo de escravos será para os seus irmãos”.
Mas qual a implicação de tal maldição. A implicação é que alguns Teólogos e líderes afirmam que o sinal posto por Deus em Caim foi escurecer a cor de sua pele, tornando-se negra. Então, concluem que os africanos são os descendentes de Caim e de Cam por causa da cor de sua pele e a maldição herdada por eles se manifesta nos sofrimentos, misérias e males observados em alguns países do continente negro.
Contudo, essa visão não é a única no âmbito teológico. Stanley Horton, teólogo de linha pentecostal apresenta uma visão mais clara “inconfuse” acerca do assunto:
Os escritores bíblicos não tinham absolutamente preocupação com a raça, como distinção entre cor e textura dos cabelos, cor da pele e dos olhos, estatura, proporções físicas e coisa semelhantes. M. K. Mayers concluiu: “A Bíblia não se refere ao termo ‘raça’; e nenhum conceito de raça é desenvolvido na Bíblia”. Por isso, os mitos raciais de que a madição de Caim trouxe ao mundo a raça negra, ou que a maldição de Cão era ficar com a pele escura, devem ser rejeitados… No Novo Testamento, o evangelho de Cristo invalidou todas as distinções entre os seres humanos. (HORTON, Stanley M., ed.: Teologia Sistemática. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.)
Dizer que os sofrimentos dos africanos é resultado de maldição feita por Deus é o mesmo que dizer que não podemos fazer nada para ajudar porque é a vontade de Deus tais sofrimentos. Tais pensamentos servem de escusa para não cumprir a comissão do Evangelho de Cristo.
Em Cristo,
Irmão Carlos Aurélio.
http://encontredeus.blogspot.com.br

Destino Final

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